Velocidade Síncrona
21 de junho de 2018 | Categoria: Sem categoriaA velocidade síncrona tem uma sincronia com a quantidade de polos e a frequência da rede. Os motores elétricos podem ser encontrados no mercado com diversos números de polos magnéticos, tais como 2, 4, 6, 8, 10, 12, etc. Os mais usuais são os de 2, 4, 6 e 8 polos. Acima de 12 polos são pouco utilizados e são encontrados só para algumas aplicações específicas.
A velocidade de um motor elétrico é calculada com base em dois fatores:
1- O número de polos magnéticos.
2 – A frequência da rede de alimentação em corrente alternada.
A velocidade síncrona é determinada pela fórmula:
Vs = 120 x f / p
Onde:
Vs = velocidade síncrona em rpm
f = frequência de rede eh Hz (Hertz)
p = número de polos
2 Polos, 60 Hz 4 Polos, 60 Hz 6 Polos, 60 Hz Vs= 3600 rpm Vs= 1800 rpm Vs= 1200 rpm
Nos motores síncronos, portanto, a velocidade síncrona sempre está presente variando proporcionalmente com a frequência da rede.
Nos motores assíncronos (de indução) nunca conseguiremos obter a velocidade síncrona em função de algumas características importantes por este tipo de motor. As principais são:
1 – Resistência do ar no interior do motor.
2 – Perdas por fricção mecânica nos rolamentos (dianteiro e traseiro).
3 – Arrasto adicional forçado pela carga.
Essas características somadas fazem com que o rotor gire um pouco atrás da velocidade de rotação do campo magnético. Este efeito indutivo é chamado de Escorregamento.
Os motores encontrados no mercado possuem escorregamentos diferentes, mas de um modo geral, os motores maiores possuem escorregamento menores.
É usual considerar o escorregamento de 3 a 5% da velocidade síncrona quando o motor trabalha com carga nominal.
Resumindo, podemos dizer então que o motor assíncrono (de indução) monofásico, bifásico ou trifásico, no qual o rotor está imantado pelo estator, possui sua velocidade de rotação um pouco menor que a do campo girante devido ao escorregamento.
José Ildeu Ribeiro – Sócio Diretor
Iltec Comercial Eletromecânica Ltda